Criadas em 2003, esvaziadas em 2015 e parcialmente desativadas em 2018, as Agências de Desenvolvimento Regional deixarão de existir em Santa Catarina a partir de 2019. A extinção das estruturas, que sempre esteve presente no discurso do então candidato e agora governador eleito Carlos Moisés da Silva (PSL), foi confirmada pelo coordenador da transição, professor Luiz Felipe Ferreira, em entrevista ao Diário Catarinense.
Assim como o governador Eduardo Moreira (MDB) fez em fevereiro deste ano, primeiramente Moisés desativará as 20 ADRs ainda em funcionamento.A eliminação completa das 35 agências deve ficar para fevereiro, junto com a reforma administrativa do novo governo, que deverá ser encaminhada à Assembleia Legislativa só no ano que vem.
As atuais agências foram criadas em 2003, com o nome de Secretarias de Desenvolvimento Regional. A “descentralização do governo” era uma das principais bandeiras de campanha de Luiz Henrique da Silveira, ex-governador e ex-senador, que morreu em 2015. Quando criadas, eram 27, mas chegaram a 36 no auge.
Em 2015, a mudança de nomenclatura foi vista como uma tentativa de esvaziamento das estruturas. Chegou a ser anunciado, na época, a extinção de 242 cargos. Em fevereiro deste ano, quando Pinho Moreira assumiu o governo com a renúncia de Colombo, o emedebista logo anunciou a desativação de 15 ADRs. Tubarão recebeu então a estrutura das regionais de Braço do Norte e Laguna.
Com informações do Diário Catarinense.