O carvão mineral também tem papel importante na produção de equipamentos de saúde que equipam hospitais, ambulâncias e centros de saúde. Além disso, por meio do carvão mineral pode-se obter elementos químicos utilizados em remédios cotidianos, tais como Aspirina, anestésico para queimaduras e o composto intermediário na síntese de Paracetamol.
O carvão mineral é composto de hidrocarbonetos, ou seja, na sua composição há principalmente carbono e hidrogênio, além de enxofre e outros elementos. A quantidade de carbono presente na sua estrutura determina o tipo de carvão. Quanto maior o teor de carbono, mais puro e maior o poder energético do carvão. São quatro os tipos de carvão: Turfa, Hulha, Linhito e Antracito.
Entre os tipos citados, a hulha é um dos que têm maior importância comercial, pois através da sua destilação a seco na ausência de ar, obtêm-se três frações de ampla aplicação, que são:
- Fração gasosa: Contém hidrogênio, metano e monóxido de carbono, sendo usada como combustível e para iluminação a gás de ruas;
- Fração líquida: Contém duas partes, as águas amoniacais, que são usadas principalmente para produzir fertilizantes, e o alcatrão de hulha, que é fracionado em cinco partes, sendo usadas para as mais diversas aplicações, tais como produção de tintas, medicamentos, plásticos e pavimentações asfálticas;
- Fração sólida: Contém carvão de coque usado em indústrias siderúrgicas para produzir ferro e aço.
Com a Revolução Industrial, inicialmente o carvão se tornou a fonte de energia mundial mais importante, pois o calor gerado na sua queima era utilizado na produção de vapor que movimentava máquinas, locomotivas e navios.