Todos os órgãos públicos do Brasil e do mundo estão buscando formas de economizar no momento em que a pandemia de COVID-19 atinge milhares de pessoas. Em Tubarão não é diferente e, segundo o mais recente boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde, a cidade conta com 21 pacientes testados com coronavírus, sendo 15 necessitando de internação em hospitais.
Uma chance de economia aos cofres públicos se apresentou ao município naturalmente na última sexta-feira (3), quando pelo menos 12 servidores comissionados pediram exoneração de seus cargos para ficarem aptos a disputar a eleição deste ano, respeitando a legislação eleitoral.
Foram exonerados um presidente de fundação, um secretário, três gerentes, quatro coordenadores e três diretores. Somados, os comissionados recebiam cerca de R$ 72 mil mensais. Considerando os nove meses restantes, até o final do ano, mais o 13º salário proporcional e outros encargos, a conta passa de R$ 700 mil.
- Presidente da Fundação Municipal de Educação: Maurício da Silva
- Secretário de Urbanismo, Mobilidade e Planejamento: Nilton de Campos
- Gerente de Trânsito e Mobilidade: Dionísio de Quadros
- Gerente de Cultura: Paulo Garcia
- Gerente de Serviços Públicos: Carlos Zamparetti
- Gerente de Obras: Fabiano Modolon
- Coordenadora da Ouvidoria: Rita Elisabete
- Coordenador de Proteção do Consumidor (Procon): Ângelo Pulita
- Coordenador de Frota e Logística: José dos Passos Mendes (Gago)
- Diretor de Ações Culturais: Alan Machado (Bira)
- Diretor do Departamento de Assuntos Ambulatoriais: Ari Pinheiro Cunha Júnior (Ari da UP Side)
- Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde: Edson Fogaça
Segundo o Departamento de Comunicação da prefeitura, alguns dos cargos já foram ocupados, como a gerência de Serviços Públicos, que será administrada por Celso Cargnin e a secretaria de Urbanismo, Mobilidade e Planejamento, que terá como titular Marcone Joaquim de Oliveira. Ambos são servidores efetivos do município. A nota informa que os demais cargos terão as substituições definidas durante a semana.
A expectativa é que as vagas restantes também sejam ocupadas por servidores concursados, para que os cofres não sejam onerados e mais recursos possam ser destinados à saúde, neste momento tão frágil. A necessidade de economia precisa ser mais forte e o quadro de funcionários efetivos certamente consegue dar conta de todas essas funções.