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Deputado Kennedy Nunes (PSD) explica termo que gerou polêmica: “República de Tubarão”

Política

Deputado Kennedy Nunes (PSD) explica termo que gerou polêmica: “República de Tubarão”

Expressão diretamente ligada com o governador Carlos Moisés (PSL) e com o secretário Lucas Esmeraldino (PSL) repercutiu negativamente esta semana.

Imagens: EXTRA.SC

Incisivo em suas críticas ao Governo do Estado, o deputado Kennedy Nunes (PSD) recuperou um termo considerado pejorativo pelos tubaronenses essa semana. A “República de Tubarão” faz referência direta ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL), que morou na cidade durante 13 anos, e mais uma dezena de indicados a cargos públicos, como o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Lucas Esmeraldino (PSL).

Em um discurso acalorado, Nunes criticou principalmente a influência de Esmeraldino nas decisões do governo, fato apontado por uma reportagem do jornal Notícias do Dia. “Tubarão, mesmo, virou uma república. […] Isso aqui é formação de quadrilha. […] Fizeram uma extensão da SCPar na empresa dos Esmeraldino?”, questionou, na terça-feira (19).

A fala gerou repercussão negativa na cidade. A reportagem publicada pelo EXTRA.SC, com o vídeo do discurso, entrou para as 10 notícias mais lidas da história do portal.

Para explicar o uso do termo, Kennedy Nunes conversou com nosso jornalismo.

“Quando a gente fala sobre a ‘República de Tubarão’ não é de forma pejorativa. Quando Luiz Henrique [da Silveira] era governador, a gente falava da ‘República de Joinville‘. Quando Pinho [Eduardo Moreira] foi o governador, a gente falava da ‘República de Criciúma‘. […] É claro que, nesses governos, não teve tanta inexperiência e coisas a serem investigadas como esse agora, do governador Carlos Moisés”.

Ele fez questão de separar os tubaronenses envolvidos em investigações de todos os outros moradores da cidade.

“Todo mundo sabe que se a gente tem gente ruim na nossa própria família, não pode ser que em uma cidade inteira a gente também não tenha essas partes vergonhosas. Mas a gente sabe diferenciar quem é quem. […] Tem gente boa aí também. E muito boa”.

Outro deputado que usou o termo essa semana foi Ivan Naatz (PL), procurado pela reportagem na quinta-feira (21). Sua assessoria de imprensa respondeu que o parlamentar estaria envolvido o dia inteiro com a CPI dos Respiradores, mas que já sabia da repercussão do assunto e que deveria se manifestar até o fim do dia. Até esta publicação, não o fez, nem para o portal, nem em suas redes sociais.

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