Os diretório centrais dos estudantes dos campi Tubarão e Grande Florianópolis da Unisul/Ânima entraram com ações judiciais contra a universidade. No processo, as entidades argumentam que a Unisul/Ânima, durante a pandemia, suspendeu as aulas presenciais, mas continuou cobrando o mesmo valor nas mensalidades.
Pedidos protocolados
- Redução de 50% no valor da mensalidade de todos os alunos;
- Quando o aluno já tiver quitado mensalidades de valor integral, que seja abatido em 50% nas que ainda estão por vencer;
- Suspensão da cobrança de encargos de multa e juros pelo atraso no pagamento das mensalidades vencidas;
- Garantida à rematrícula no semestre subsequente, mesmo em caso de inadimplência gerada a partir do mês de março de 2020.
- Aplicação de multa diária, em valor sugerido de R$ 500,00 por dia, por aluno cobrado indevidamente;
- Multa de R$ 1.000,00 por cada cadastro em serviços de inadimplência (tipo SPC), por decorrência de atraso ou falta de pagamento das mensalidades a partir de março de 2020;
Em nota, a Unisul/Ânima justificou que suas atividades não foram prejudicadas durante a pandemia. “Mas, ao contrário, estão sendo realizadas normalmente, online, pelos mesmos professores, para as mesmas turmas de alunos, com a utilização de meios que permitem, inclusive, a interação dos alunos com os professores”.
Outro trecho diz que a instituição está ciente das dificuldades que parte dos estudantes e suas famílias estão enfrentando. “A Unisul foi pioneira […] na busca de soluções financeiras. Nessa linha, já em 2 de abril deste ano, sem qualquer custo aos estudantes, tem oferecido um seguro educacional que visa a garantir o pagamento de até 3 mensalidades, observadas as condições da apólice do contrato”.
Na carta, a Unisul/Ânima finaliza dizendo que apresentará a devida defesa e se manterá à disposição dos estudantes. “Compreendemos que estamos vivendo um momento de crise, de excepcionalidade e que o caminho do diálogo e da construção conjunta de uma solução é, invariavelmente, o melhor a se fazer”.