Investigação deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) apura organização criminosa que atuava com o objetivo de desviar recursos públicos, em especial contratos firmados para gestão da Saúde e ao combate da pandemia da COVID-19 em Santa Catarina. São investigados os crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Agentes da Polícia Federal permaneceram por cerca de três horas na Casa D’Agronômica, residência oficial do governador. A operação apreendeu um computador e um celular de uso pessoal de Carlos Moisés da Silva (PSL). Outra equipe também cumpriu mandados no Centro Administrativo do Governo.
Moisés é alvo da operação que investiga a compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões, pagos antecipadamente pelo governo sem licitação. Em entrevista coletiva no fim da manhã, o governador negou envolvimento em fraudes e voltou a dizer que não participou do processo de compras. “Quem determina a compra é o setor de compra da Secretaria de Saúde”, se defendeu.
Segundo a PF, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Além do governador, dois ex-integrantes do governo também são alvo da operação. Os nomes não foram divulgados. Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça.