O presidente da Assembleia Legislativa Júlio Garcia (PSD) teve a prisão domiciliar decretada na manhã desta terça-feira (19), na segunda fase da Operação “Alcatraz”. Garcia prestou esclarecimentos na sede da Polícia Federal e voltou para casa. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica.
O advogado de Garcia disse que não irá se manifestar sobre o caso até ter acesso à decisão da Justiça. A defesa reforçou a inocência do deputado e disse que não há indícios que apontem para o seu envolvimento nos crimes.
No total, a segunda fase da Alcatraz cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. As ações acontecem em Florianópolis, Biguaçu, Joinville e Xanxerê. A Polícia Federal não informou o nome dos detidos ou investigados. O caso está em sigilo, disse o órgão.
O foco desta fase da operação, batizada de “Hemorragia”, envolve contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e servidores públicos. Segundo a PF, contratações de serviços eram feitas sem cotação prévia de preços. Os investigados também apresentavam orçamentos de empresas que possuíam relacionamento societário ou comercial entre elas.