De forma profunda e, até então, irreversível, a COVID-19 afetou profundamente as relações humanas e o ambiente de convivência. Diferenciados apenas por nomes, todos querem sobreviver às consequências. Só. Enquanto os heróis da saúde salvam as vidas sufocadas pelo vírus, trabalhadores vão às ruas para trabalhar e manter o sustento, bem como a qualidade de vida para aqueles que amam.
Outros ainda permanecem no silêncio das suas casas, resguardados, ansiosos pelo grande dia: receber a vacina – a luz de esperança em meio ao caos amedrontador estabelecido. Depois de mais de um ano do primeiro caso de coronavírus na Cidade Azul, o aposentado Luiz César Miranda Fogaça, através de um gesto, comunicou o verdadeiro remédio eficaz contra a COVID-19: a empatia.
No sábado (20), além do Cartão SUS e do documento de identidade, César levou na mão uma rosa para presentear o profissional de saúde que fosse aplicar a imunização no seu braço. “Fiz isso para agradecer. Esses profissionais estão esgotados, na linha de frente, muitos não conseguem nem ver a família e, mesmo assim, estão ali prontos para nos ajudar”, explica o idoso, que completou 74 anos na última quarta-feira (17).