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Mulheres relatam casos de assédio cometidos por vendedor de balas

Segurança

Mulheres relatam casos de assédio cometidos por vendedor de balas

Em conversa com a reportagem do EXTRA.SC, umas das vítimas descreveu a evolução dos ataques.

Pelo menos três mulheres de Tubarão relataram em redes sociais que foram assediadas por um vendedor de balas. Segundo elas, os casos acontecem há anos nos semáforos do Posto Disney e do Sacolão.

Em conversa com o EXTRA.SC, uma das vítimas descreveu a evolução dos ataques. A identidade dela será preservada.

“Eu passava pelo Posto Disney todos os dias. Ele sempre foi muito simpático e, por isso, eu sempre o respondia. Só que ele começou a se passar. Começou a me chamar de bonita, dizia que iria casar comigo, perguntava se eu tinha namorado, se queria namorar com ele. No começo, eu achava que eram só elogios. Mas aquilo começou a se tornar desconfortável. Até que ele começou a se aproximar mais, se debruçar no vidro e entrar no carro. Teve um dia que ele botou a mão na minha perna. Eu reclamei e fiquei sem reação”.

Ela relata que, depois desse dia, mudou de rota no caminho de casa para o trabalho. Tempos depois, o vendedor passou a trabalhar em um novo semáforo, um local, segundo a vítima, difícil de evitar.

“Agora, com a pandemia, tenho a desculpa de não abrir o vidro do carro. Tem vezes que eu chego a me abaixar pra ele não me ver. Mesmo assim, ele fica ali, me olhando”, desabafa.

A vítima descreve o jovem como um menino bom e trabalhador. “É uma pessoa muito querida em Tubarão. Só que tem essas atitudes”, lamenta.

Nas redes sociais, mais vítimas publicaram sobre casos semelhantes, que passaram com o mesmo vendedor. “Além de assediador, tem passagens por coisas muito piores! Não se enganem quando ele oferece bala pra ajudar a família”, escreveu uma delas. “Até hoje evito de passar e quando passo já vou rezando lá do começo da rua pra ele não estar ali, a última ele não estava lá, até respirei aliviada”, explanou outra.

Em casos como estes, mulheres assediadas podem fazer uma denúncia para a Assistência Social do município, pelo telefone (48) 3906-1037. Em qualquer caso de assédio, podem – e devem – procurar a Delegacia da Mulher, presencialmente, no complexo de segurança da Polícia Civil, ou pelo site da Delegacia Virtual.

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