Natalia Deodato, participante do BBB22, descobriu o vitiligo aos 9 anos, quando as primeiras manchas começaram a aparecer. O diagnóstico veio um ano e meio depois. Mas afinal o que é essa doença que não é contagiosa e alcança 1% da população mundial?
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele, com diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), dados oficiais indicam que, no Brasil, mais de um milhão de pessoas convivem com a doença.
Ela é uma doença autoimune que acaba causando uma perda de melanócitos (que são as células que produzem a melanina). Então a pessoa tem uma despigmentação. A doença pode ser causada por diferentes gatilhos, como o estresse, algum fator genético envolvido e ela pode estar associada com outras doenças autoimunes. Por exemplo, se você tem uma doença autoimune na tireoide, você pode ter vitiligo associado.
O vitiligo não tem cura, mas tem tratamento. O objetivo é cessar a evolução das lesões, estabilizando o quadro. Os tratamentos são longos e levam um certo tempo para apresentar resultados. Entre eles estão: uso de cremes de corticoides, tratamentos que estimulam a pigmentação (como a fototerapia), laser, além de técnicas cirúrgicas de transplante de melanócito. Tratamentos biológicos estão em fase de estudo, mas ainda não estão disponíveis. O vitiligo não é uma doença contagiosa e também não é considerado um problema que coloca a vida em risco. No entanto, pode afetar a saúde emocional. Por isso, o acompanhamento psicológico também é importante