A CPI instaurada para investigar o acidente aéreo que ocorreu com a delegação da Chapecoense, em 2016, foi encerrada nesta segunda-feira (11). A definição do Senado é de que 71 famílias serão indenizadas, mas com valor 10 vezes menor que o seguro do voo. O relatório final foi aprovado por unanimidade.
Em 2017, a resseguradora Tokio Marine criou um “fundo humanitário”, com valor de US$ 15 milhões, aumentado para US$ 25 milhões na semana passada. A empresa, contudo, propôs, nesta semana, um aumento para US$ 30 milhões, desde que as famílias desistam de todas as ações judiciais abertas no Brasil ou no exterior contra a Tokio Marine.
O valor do seguro do voo, feito pela aeronave LaMia, era de US$ 25 milhões à época da queda. Contudo, ele está abaixo do usado para voos deste tipo, que inicialmente é de US$ 300 milhões em caso de acidente aéreo. A diminuição se deu porque a LaMia atrasou o pagamento do seguro, sendo proibida de voar. Na renegociação com a corretora AON, ficou acertado o valor de US$ 25 milhões, menos de 10% do anterior.