Os chilenos votaram em plebiscito neste domingo (4) e rejeitaram, por ampla margem (62% a 32%), a proposta de nova Constituição. Com isso, continua válida a Carta em vigor desde a época da ditadura de Augusto Pinochet (1915-2006), que durou de 1973 a 1980.
Promulgado em 1980, o texto atual é a base para políticas econômicas tidas como liberais. Ele estabelece que o Estado deve “contribuir para criar as condições sociais” para a realização das pessoas, mas não pode participar de qualquer atividade empresarial.
Já o projeto derrotado mantinha uma economia de mercado, mas descrevia o Chile como um “Estado social e democrático de direito”, que deve prover bens e serviços para assegurar os direitos da população.
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