A Polícia Federal está investigando se houve uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, após um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, assinado por ele mesmo, surgir no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.
Parte do documento dizia “publique-se, intime-se e faz o L”, dando a entender que o Ministro seria apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O mandado fraudulento contém outras ironias, como “sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”.
Moraes ainda seria condenado a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões, o mesmo valor da punição imposta ao PL. Em nota, o CNJ disse que identificou uma “inconsistência fora do padrão” feita por um usuário regularmente cadastrado no sistema e que o caso já está sendo investigado pelas autoridades responsáveis.