A desembargadora Cinthia Beatriz Schaefer e a 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina estão impedidas de analisar e rever decisões de primeiro grau relacionadas à ação do ex-vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski. Ele é um dos investigados na Operação Mensageiro.
A decisão em caráter liminar foi concedida pelo desembargador Altamiro de Oliveira. Os advogados Pedro Walicoski Carvalho e Sérgio Ramos alegam que Cinthia conhece o caso, inclusive, tendo sido responsável por várias decisões.
No início da ação, todos os réus que detinham mandatos eletivos, como prefeitos e vices, tiveram seus processos conduzidos por Cinthia, por causa da prerrogativa de foro. Após as renúncias, os casos foram encaminhados à primeira instância, nas comarcas dos réus.
Para os advogados, a atuação violaria o princípio do juiz natural, o que pode provocar a nulidade do processo.