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Ednaldo Rodrigues é retirado da presidência da CBF pela Justiça

Brasil

Ednaldo Rodrigues é retirado da presidência da CBF pela Justiça

Polêmicas envolvendo a política da entidade repercutem desde 2017.

Foto: Reprodução/Fred Gomes

O dirigente Ednaldo Rodrigues foi retirado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), nesta quinta-feira (7).

Seguindo a ordem, a partir de agora a confederação tem 30 dias para anunciar uma nova eleição para o cargo. De forma interina, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus, assumirá a função durante o período. O nome de Perdiz também foi determinado pelo TJRJ.

Ednaldo por sua vez, recorrerá a restituição no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Há alguns dias, a FIFA, entidade máxima do futebol mundial, e também a Conmebol, alertaram a CBF sobre intervenções fora do âmbito desportivo.

Entre as possíveis punições que a FIFA pode aplicar em caso de interferências na Justiça Comum, estariam por exemplo, a suspensão de clubes brasileiros e também da Seleção em competições internacionais. Apesar da possibilidade, a participação do Fluminense-RJ no Mundial de Clubes e a perda de pontos do Brasil nas Eliminatóras para a Copa do Mundo não estão no radar do atual cenário.

A destituição de Ednaldo Rodrigues aconteceu porque o TJ julgou ser ilegal o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF e Ministério Público realizado em março de 2022. Entretanto, as polêmicas envolvendo o caso iniciaram ainda em 2017, quando o Ministério Público do Rio de Janeiro questionou as regras que foram alteradas para eleições na entidade.

Na época, o presidente eleito da vez era Rogério Caboclo, que acabou sendo afastado por denúncias de assédio. Com isso, sua eleição foi anulada e uma intervenção na CBF foi decretada. Após novos desdobramentos judiciais, Rodrigues terminou o mandato de Caboclo interinamente em 2021, e assinou o TAC com as novas regras eleitorais, se elegendo novo presidente, como candidato único, a partir de 2022.

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