Após explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite desta quarta-feira (13), o prédio do Supremo Tribunal Federal voltou a ser cercado nesta quinta-feira (14). As grades haviam sido retiradas em um ato simbólico em fevereiro deste ano.
As grades no Planalto, no STF e na Praça dos Três Poderes começaram a ser instaladas em 2013 para reforçar a segurança em meio aos protestos contra a então presidente Dilma Rousseff (PT). Agora, a proteção do prédio foi providenciada depois que o catarinense Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, tentou entrar no Supremo com explosivos. O homem morreu ao detonar os artefatos em frente ao prédio do STF.
Outras explosões aconteceram em um carro de Francisco, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Próximo ao veículo, a polícia encontrou um trailer alugado por Francisco, que também tinha artefatos explosivos dentro.
O morador de Rio do Sul alugou um apartamento em Ceilândia (DF), a 30 km da Praça dos Três Poderes, onde a Polícia Militar do Distrito Federal também desativou explosivos.