O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, impôs nesta terça-feira (3) a lei marcial no país dizendo ser necessária para “limpar” do território espiões pró-Coreia do Norte. O decreto foi recebido com protestos pela oposição e outras autoridades do país. Membros do governo sul-coreano disseram ser contra a medida, que foi derrubada pelo Parlamento sul-coreano horas depois.
A lei marcial restringe o acesso a direitos civis e substitui a legislação em vigor por leis militares. Descrita no Artigo 77 da Constituição sul-coreana, a lei pode ser declarada pelo presidente do país “quando for necessário enfrentar uma exigência militar ou manter a segurança e a ordem pública pela mobilização das Forças Armadas em tempos de guerra, conflito armado ou emergência nacional semelhante”.
Todas as atividades políticas, incluindo manifestações, foram proibidas. Sites de notícias do país também relataram instabilidades em seus portais. Não está claro se alguma medida concreta foi efetivamente tomada por Yoon. Milhares de manifestantes se reuniram para protestar em frente à sede do Legislativo, em Seul.