Santa Catarina registrou em 2024 o maior número de casos de coqueluche nos últimos 10 anos. Foram 263 confirmações, a maioria em bebês menores de um ano, e três óbitos em recém-nascidos, entre um e dois meses de idade. Para conter a doença, a Secretaria da Saúde reforça a importância da vacinação de gestantes e crianças, como forma de prevenção.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade, e a vacinação é a principal forma de controle. Durante o pré-natal, a vacina tríplice bacteriana (dTpa) oferece proteção contra difteria, tétano e coqueluche, doenças potencialmente perigosas. Desta forma, a mãe é imunizada e também consegue transmitir anticorpos para o bebê até que ele complete o esquema vacinal com a pentavalente.
A vacina dTpa atingiu cobertura de 88,37% no ano de 2024. Após o nascimento, é recomendado que o bebê receba três doses da vacina pentavalente: aos 2 meses, aos 4 e aos 6 meses de idade. Ela imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B. A cobertura vacinal em 2024 foi de 90,25%.
Ainda, a vacina tríplice bacteriana vem para reforçar a proteção da criança, aplicada aos 15 meses e nos 4 anos de idade. Todos os imunizantes fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e estão disponíveis nos postos de saúde em Santa Catarina.