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Homem que matou a namorada com socos e chutes vai a júri popular sete anos após o crime

Segurança

Homem que matou a namorada com socos e chutes vai a júri popular sete anos após o crime

Isadora Viana Costa, de 22 anos, foi morta após ter revelado à irmã do réu que ele fazia uso excessivo de drogas e bebidas alcoólicas.

Atualizado em 03/09/2025 06:42

Foto: Divulgação

Será submetido a júri popular nesta quarta-feira (3), no Fórum da Comarca de Imbituba, um homem acusado de matar a namorada com violentos golpes abdominais após um desentendimento entre o casal. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sustentará a condenação do réu por homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.

O julgamento poderá se estender até sexta-feira (5). O crime ocorreu em 8 de maio de 2018. Na época, Isadora Viana Costa tinha 22 anos. Natural do Rio Grande do Sul, a jovem passava alguns dias na casa do namorado, a convite dele. Conforme a denúncia do MPSC, o feminicídio teria sido motivado pelo fato de a vítima ter revelado à irmã do réu que ele fazia uso excessivo de drogas e bebidas alcoólicas.

Naquela madrugada, o réu teria passado mal após usar drogas e a vítima teria achado prudente acionar a irmã dele para ajudá-la no socorro do então namorado. Com a ida da irmã à casa do réu, os familiares ficaram sabendo do uso de drogas.

Logo após a irmã sair, o homem teria atacado a vítima de forma totalmente inesperada, já que esta não tinha razões para desconfiar de que seria atacada pelo próprio namorado e por motivo tão desproporcional, tornando impossível qualquer reação de defesa. O denunciado teria imobilizado a vítima e desferido diversos golpes, que resultaram na morte dela por trauma abdominal, conforme o laudo cadavérico.

O exame do médico legista apontou lesões traumáticas graves, compatíveis com múltiplos chutes, socos e joelhadas e incompatíveis com a tese da defesa. O laudo aponta que não há como falar em overdose como causa da morte, motivação alegada pelo réu.

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