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A possível dobradinha

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A possível dobradinha

Foto: Divulgação

Com a aproximação de mais um pleito eleitoral, sem saber ainda quem é quem, o que não falta é conversa de bastidores. Algumas candidaturas para governo do estado são tidas como certas, caso de Carlos Moises que deve ir para reeleição. Também vem sendo comentado e com ótima visualização a pré-candidatura do senador Jorginho Melo do Partido Liberal.

Fala-se muito em uma possível dobradinha com o prefeito Ponticelli. Pela experiência política e atuação positiva do senador Jorginho, com o conhecimento e competência de Joares, a eleição de 2022 seria disputadíssima, indiferentemente de outros candidatos.

 

Tubarão agonizando

Mais uma vez e o que já era esperado o Clube Atlético Tubarão está dando adeus a sua imensa torcida. A fala do treinador Abel Ribeiro, em anunciar o fechamento das portas do Peixe, não chegou a causar nenhuma surpresa para os torcedores, mas trouxe indignação para muitos que acreditaram na proposta da empresa K2, que afirmara na época por seu diretor, Luiz Henrique, no contrato de 20 anos, com prorrogação de mais um período alegando que seria um projeto com objetivo de transformar em um dos grandes clubes do estado catarinense.

Em pouco tempo o Tubarão cresceu, mas, também, rapidamente, o Peixe morreu! Enganar o ferrenho torcedor é como tirar um doce da mão de criança. Lamentável.

 

Vestibulando da política

Embora ainda seja verde na governação, Carlos Moises já mostra claros sinais de aprendizado nestes três anos como governador do estado. Eleito em 2018 no embalo de Bolsonaro, o ex-comandante dos bombeiros, aos trancos e barrancos, aprendeu um pouco da lição político-partidária. No começo, parecia um Jaguar, carro reluzente, mas, como condutor inexperiente, dirigiu Santa Catarina como um fusquinha em completo zig-zag, quase colocando a potente máquina Barriga-Verde em colisão frontal com tudo que encontrara pela frente.

Assim como todos os militares, resistiu, foi meio duro na queda, mas cedeu, tentou se redimir no pior momento da pandemia em que seus subordinados, não se sabe ainda as causas do extraordinário negócio, efetuaram uma “comprinha” de 200 respiradores pagando uma bagatela adiantada de R$ 33 milhões. O governador se livrou do impeachment, contudo, precisa rapidamente esclarecer, com verdades, esse negócio da China.

 

Indiferença patética

Não fosse boba seria um stand up divertido essa persistente indolência do governador contra o prefeito de Tubarão. Por mais que aja disputa no campo político entre ambos, não é admissível que tanto um como o outro se faça de arrogado quando o assunto é coletividade. Joares afirma que prefere o diálogo.

Continua repercutindo o encontro de Carlos Moises na sede da ACIT, com lideranças locais, sem a presença do chefe maior do município Joares Ponticelli. Sem qualquer exagero, foi vergonhoso, pra não dizer o pior. Os tubaronenses não merecem tal desrespeito por conta dessas picuinhas políticas. Falhou o excelentíssimo governador.

 

A volta dos radares fixos

Já se sabia que a medida do presidente da República em extinguir os radares nas rodovias iria gerar grande polêmica. Óbvio, no mundo das ideias, há sempre diferentes interpretações, natural. Para se chegar a um ponto senão final, pelo menos um pouco mais razoável a um tema que requer uma solução mais plausível porque estamos falando em preservação á vida. Tenho posição favorável ao que deseja o presidente, em acabar mormente com a indústria da multa. Senão vejamos, penalidades pecuniárias com restrição simples aos infratores, convenhamos, é como chover no molhado. Não é e nunca foi a solução, até porque, em que pese milhares de multas aplicadas aos maus e velozes motoristas, não faz efeito nem intimida os infratores. Em minha modesta avaliação, sem levar em conta a parte jurídica, é preciso uma atuação muito mais ampla a que se discute atualmente. Quem sabe a começar pela fabricação de veículos com velocidade de acordo com a permitida no país.

Não quero ser o dono da verdade, mas, sinceramente, um carro com autonomia de 300 quilômetros por hora, em um país que limita a 110 km em algumas rodovias, é como entregar na mão de pessoas uma potente máquina que pode se tornar assassina. Tudo isso, e muito mais, deve ser colocado nessa balança lógica e positiva para a verdadeira humanização no trânsito. No entanto, com o passar dos anos e com a privatização das rodovias, mudanças haveriam de ocorrer para melhor e, posteriormente, o retorno de radares seriam inevitáveis e compensatórios para as empresas concessionárias que administram da BR-101. Digamos que essa medida seja uma lâmina de dois gumes: amortece um pouco os pés pesados no acelerador, e, por outro lado, dependendo do desmiolado, engorda o caixa da concessionária. Para o bom entendedor, são dois pesos e apenas uma medida monetária, porque tudo vai continuar como dantes no quartel de Abrantes.

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