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Regime antidemocrático dos togados

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Regime antidemocrático dos togados

Foto: Divulgação

A repercussão de censura em parte da imprensa brasileira, ordenada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levantou um tema que não se discutia desde o fim do regime militar. A decisão tomada pelo intocável ministro Alexandre de Moraes, além de gerar apreensão e protesto do quarto maior poder do Brasil, que é a imprensa, em noticiar os fatos e expressar opiniões abalizadas, não bastassem ocasionar efeito negativo, acabou impactando ainda mais desconfiança no atual modelo do judiciário brasileiro.

Visivelmente com tendência ideológica, presidente do TSE, Alexandre de Moraes, ao atender a estupenda banca jurídica de um lado, pune rigorosamente o flanco oposto com tais medidas abusivas e antidemocráticas. Em pleno século 21, seria uma espécie de benevolência “AI-13” restringindo o estado democrático de direito de um setor altamente relevante na divulgação de fatos proferindo ponto de vista de conceituados profissionais para deixar o público bem informado. Emudecer a imprensa é como remeter o país ao monstruoso ostracismo de ditaduras regionais. Outra ação decidida em plenário do TSE, vergonhosa, foi excluir artigos da CF, para penalizar Bolsonaro e transferir propaganda eleitoral no rádio e televisão para o candidato Lula. Isso não vai acabar bem.

 

Aprendizado para o futuro

As eleições deste ano, especialmente para quem possui cargo de vereador, caso específico de Thiago Zaboti e Felippe Tessmann, e até mesmo para o novato João Zaboti, convém ressaltar que, apesar do baixo número de votos, foi muito bom para quem aspira um futuro melhor na vida pública.

A experiência de ter passado por uma trilha bastante percorrida por muitos políticos, abriu novos caminhos para esse trio que, por certo, alcançará sucesso nos próximos pleitos eleitorais. A Amurel carece de novas lideranças.

 

Aguardando a faixa de governador

Para o bom analista algumas letras são suficientes para montar um longo e bom texto. Quanto a disputa eleitoral no segundo turno entre Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), tem o mesmo sentido dessa montagem teórica das urnas em 30 de outubro. Não é questão de prenunciar algo que ainda vai ocorrer, é lógica de um estado diferenciado e eminentemente conservador.

Décio Lima com toda equipe sabe disso, contudo, segue firme tentando reverter o jogo, cujo final já ultrapassou a prorrogação, só precisa em janeiro Moisés transferir a faixa para Jorginho Mello. São favas contas, ou haverá surpresa de última hora!

 

Primeira-dama em SC

Michele Bolsonaro estará nesta segunda-feira em Chapecó, no oeste catarinense. A convite do prefeito João Rodrigues, a primeira-dama confirmou presença em ato religioso que ocorre no Ginásio SET Aurora. As deputadas Caroline de Toni, federal e Ana Caroline Campagnolo, estadual, campeãs de voto no estado, irão ciceronear a primeira-dama.

E a pergunta que não quer calar: será que o candidato ao governo Jorginho Mello irá participar do evento? Afinal de contas, Rodrigues no primeiro turno esteve com Gean Loureiro, fato que gerou desconforto na relação dos bolsonaristas.

 

Após a eleição

Que o momento vivenciado pelos brasileiros não é nada bom, isso todos sabem de cor e salteado sem acrescentar nem diminuir. Acentuou muito mais neste período eleitoral, com uma série de situações que chegaram a vida de cada um como uma bomba de destruir não só antigas e boas amizades, mas também o relacionamento até mesmo interno de algumas famílias. A polarização direita e esquerda, neste pleito eleitoral, independentemente de quem for o vencedor, acredite, não vai cessar essa animosidade que se implantou de norte a sul do país.

Terá um curso muito distante para cicatrizar as profundas feridas no corpo e na alma de milhares de pessoas, ideologicamente partidárias que não admitem nem trocam seus líderes por nada desse mundo. A crise econômica por conta da pandemia e a interminável guerra da Rússia com a Ucrânia, aumenta o clima de insegurança no planeta, respingando consequências nefastas em países emergentes, como o Brasil. Após a eleição, o que está ruim, salvo raríssimas exceções, pode piorar.

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