Muito pior que as paralisações de caminhoneiros nas rodovias e manifestações de cidadãos por todo país após o término da eleição do segundo turno, com invasão e depredação nas sedes dos três poderes, interpreta-se como o início do imprevisível mandato do presidente eleito Luiz Inácio da Silva (PT). Embebido de palavras sensacionalistas, o esquerdista jogou e segue atirando para uma plateia de senhores apoiadores mais chegados e que são seus companheiros de governo, adjetivos nada convincentes para aqueles que fazem a economia girar e crescer, como por exemplo, o mercado financeiro que não perdoa despautério. Nem mesmo com choro e lágrimas de “crocodilo”, considerado por muitos, conseguiu empolgar os investidores, fato que, tudo está desarticulo parecendo um tsunami do presente com prenúncio de apoquentar no futuro.
Isso é só o começo de um período nada promissor para os brasileiros. Quem conhece um pouco da geopolítica, especificamente na América Latina, tem uma base do que aconteceu com os países (na mão) administrados por indivíduos de extrema-esquerda. Venezuela, Argentina, Colômbia, Bolívia, Peru pegando fogo e outros, todos estão em ritmo acelerado da derrocada, chegando quase ao abismo. Economia pífia, inflação beirando os 100% ao ano, população não pobre, mas literalmente miserável, muitos morrendo por falta de comida, trabalho, ou salário mísero. Os que sobrevivem aproveitam para emigrar para outros países que os recebem e lhes dão guarida como ocorre atualmente no Brasil. Mas Lula acha que o Brasil é rico e quer amparar e salvar os parceiros, inventando moeda comum na América do Sul, investir em gasoduto na Argentina, quem sabe construir outro metrô na Venezuela, e, para os mais incrédulos, um segundo porto de Mariel, em Cuba, porque não, do nobre companheiro Díaz-Canel.
O retorno de Lula, para o bom analista, parafraseando “As principais Leis de Murphy: Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”. E nem insista ajustar com a “Lei de Clark que tenta expressar o otimismo e envolvem os temas humanos e da tecnologia”. Nada disso, os estragos no conjunto e resumo da ópera foram delineados desde a generosidade da toga imperial desdizendo o que havia dito e feito em instâncias superiores.
Mas não se desesperem porque nem tudo está concluído. Muitos, mas muitos colegas da gloriosa e desmamada imprensa nacional, assim como alguns desiludidos regionais, também seguem a melancólica sina e mesma linha de uma narrativa do quanto pior melhor, tem-se como culpado de tudo, ele, “o nazista Bolsonaro” que se refugiou nos Estados Unidos. Essa previsão catastrófica do retorno e retórica da esquerda, era esperada tal qual se assemelha aos derrocados ditadores da América Latina.