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Foto: Reprodução

E começam a aparecer algumas informações do inquérito que ainda corre em segredo de justiça. O Ministério Público, através do Gaeco e do Geac, apresentou dados e números onde eles mesmos afirmam se tratar do maior esquema de corrupção já encontrado em solo catarinense. Segundo os números e cifras apresentados, algo em torno de R$ 100 milhões foram destinados a pagar propinas à agentes públicos, incluindo prefeitos. Atualmente, sete prefeitos, um vice e diversos agentes públicos estão presos de forma preventiva, sem a menor perspectiva de soltura, já que todos os habeas corpus impetrados pelos advogados de defesa foram negados pelas instâncias superiores de Justiça.

É evidente que todos são tratados como suspeitos e caberá ao MP oferecer denúncia e indiciar a cada um dos envolvidos. Porém, assim iniciará um processo criminal, onde todos os indiciados terão amplo direito a defesa e, por consequência, provar sua inocência ou não.

O certo é que, por mais rápido ou não, esta operação já acarretou em um desgaste político a cada um dos envolvidos. Dos homens públicos com cargos eletivos presos, poderemos ter desdobramentos em relação a seus respectivos partidos, assim como seus futuros políticos. Se forem inocentados dentro do processo legal, o tempo e as candidaturas opositoras serão implacáveis. Caso no final do processo restar a culpabilidade desses indiciados, o projeto de poder será sepultado sem sombra de dúvidas. Restará aos partidos políticos se manifestarem em relação a estes inelegíveis, possivelmente cumprindo a pena e, ainda assim, podendo passar pelo conselho de ética de suas siglas partidárias afinal. É compreensível que nenhum partido gostará de ter em suas fileiras lideranças condenadas por corrupção.

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