O Tubarão venceu o Joinville por 3 a 0 na última rodada e terminou o Campeonato Catarinense 2018 na terceira colocação, com vaga garantida na Copa do Brasil do ano que vem. No entanto, o clube terminou a partida na bronca. Isso porque, por volta dos 30 minutos do primeiro tempo, o goleiro Gabriel teve de ser substituído, por causa de uma fratura do maxilar. Ele levou um chute do atacante Madson, do JEC, que sequer recebeu cartão amarelo.
Gabriel foi encaminhado ao Hospital Socimed e está internado desde então. O atleta irá passar por cirurgia corretiva e plástica, com o primeiro procedimento marcado para esta terça-feira (3). Um diagnóstico preliminar diz que ele poderá ficar até seis meses afastado dos gramados, para se recuperar da lesão.
Ainda no intervalo da partida, ante o estado clínico do jogador, o executivo de futebol do Peixe, Julio Rondinelli, adentrou ao campo para reclamar com o árbitro que não advertiu o atleta do Joinville. De acordo com o próprio executivo, Leandro Messina Perrone classificou o ocorrido como normal. Foi quando gerou a reclamação que está descrita na súmula da partida.
Essa não é a primeira vez que cartolas do Tubarão reclamam da arbitragem do Campeonato Catarinense. Em 19 de março, o presidente da K2 Luiz Henrique Martins Ribeiro fez um desabafo. Naquele final de semana, o Peixe perdeu para a Chapecoense, por 2 a 0, quebrando uma sequência de invencibilidade. “A culpa também é minha e de quem faz futebol. Eu deveria cobrar mais investimento na arbitragem e menos investimento em altos salários que tem na FCF”.