Um censo do autismo será realizado em Santa Catarina por meio do desenvolvimento de um software. O encaminhamento foi definido pelo grupo de trabalho da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista da Assembleia Legislativa.
Hoje, não existe um banco de dados com números reais sobre a quantidade de pessoas com TEA. “Fala-se muito de autismo, mas precisamos organizar as ideias e iniciativas. Creio que possamos contribuir muito com o assunto”, destaca a presidente da Federação Catarinense de Autismo, Catia Cristiane Purnhagen Franzoi.
O grupo terá a missão de realizar reuniões periódicas para debater o assunto e apontar ações e leis eficientes. “A proposta é justamente evitar uma enxurrada de leis que não sejam eficientes. Precisamos de leis inclusivas, para que essas pessoas possam ter inclusão na caminhada e qualidade de vida”, avalia o deputado estadual Pepê Collaço, coordenador da Frente Parlamentar.
“Não temos nenhuma verdade absoluta sobre o assunto e o número está crescendo muito. Existe uma teoria que diz que sempre é possível você educar, basta ter a mediação correta”, acrescenta a secretária de Estado de Assistência Social, Alice Kuerten.