A palavra que resume a gestão de Nilton de Campos (PSD) na presidência da Câmara de Vereadores de Tubarão é esta: INCOMPETÊNCIA. Opinião quase que unânime, dentro e fora da Casa.

Estranho avaliar dessa forma, já que o político carrega no currículo uma extensa bagagem em cargos executivos, como o de secretário regional.

Nilton foi omisso, vagaroso, seletivo e desarmônico. Na pandemia, agiu com hipocrisia. Durante todo o ano, ouviu quem não devia e se deixou levar por conselhos de caráter duvidoso. Os seus, como quem segue o pastor, igualmente criaram um ambiente de guerra interna e externamente aos corredores do legislativo tubaronense. Não houve comunicação, tampouco equilíbrio.

Como dá pra ser menos honroso, Nilton deverá deixar a presidência direto para um cargo no executivo municipal. Não vai aceitar ser “rebaixado” a um mero vereador.

Esse é o tipo de política que não podemos mais aceitar. E Nilton é o tipo de político que Tubarão não merece. Nunca mais.

Tirania

À Jovem Pan FM, os vereadores José Luiz Tancredo (MDB), Felippe Tessmann (PSC) e Ritinha Enfermeira (PSD) reclamaram que não participaram da confecção do projeto da nova sede da Câmara de Vereadores, coordenado pelo presidente Nilton de Campos.

“Estão nos apresentando o projeto já pronto, acabei de conhecer o arquiteto e sequer fui chamado para alguma reunião, pra opinar”, questionou Tancredo. “É uma questão de respeito”, justificou Ritinha.

Engenharia

O custo da construção da nova sede da Câmara, segundo o projeto arquitetônico, está previsto em R$ 8 milhões. Na opinião deste que vos escreve, é um dinheiro bem investido. É importante que a Casa do Povo ofereça estrutura adequada para os parlamentares, servidores e, principalmente, para a população.

Porém, contudo e todavia, ainda para a Jovem Pan, Tancredo alertou que não foi realizado estudo de solo para a obra. “A sondagem já deveria ter sido feita, pois pode aumentar custos. Dependendo da estaca que for usada, podemos ter alteração de até 40%“.

Falta noção

As fotos abaixo foram enviadas por leitores do EXTRA.SC. A primeira, mostra a falta de noção de quem construiu este passeio público, bem próximo à Praça do Avião. Quem precisa do piso tátil para se locomover vai dar de cara com a placa. Essa calçada – infelizmente – não é filha única.

Na segunda, à direita, a falta de noção do dono do carrinho de pastel. Para se proteger do sol, estacionou o equipamento sobre a rampa do ponto de ônibus, ao lado do Santander, no Centro, inviabilizando o acesso dos usuários de cadeiras de rodas.

Fotos: Divulgação

Propaganda partidária

O Senado aprovou a volta da propaganda partidária fora do período eleitoral, extinta em 2017. A propaganda será custeada com renúncia da cobrança de impostos das emissoras, gerando queda na arrecadação. Na regra antiga, a propaganda provocava renúncia de aproximadamente R$ 200 milhões no período das eleições e valores superiores a R$ 400 milhões em ano não eleitoral.

Um dos autores do projeto é o senador catarinense Jorginho Mello (PL).

Hipocrisia

Se podem acontecer eventos privados sem limite de público e se o Mapa de Risco Potencial para Covid-19 no estado apresentou seu melhor desempenho desde o início da pandemia, tem razão para Santa Catarina proibir os eventos abertos?

Essa é mais uma ação que beira a hipocrisia. Feita só para dizer que “estão fazendo alguma coisa”. Se é pra controlar a variante, ou fecha-se tudo, ou não fecha-se nada. Meia bomba não vai salvar ninguém.

Refis