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PRIMEIRA MÃO – As despesas inexplicadas de Nilton de Campos

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PRIMEIRA MÃO – As despesas inexplicadas de Nilton de Campos

Leia também: Comin, Ponticelli, Estevão, Dura, Giovani, Diário do Sul, Unisul, Moisés, Edinho, MDB, PP e outras notas curtas.

Foto: Divulgação

Na última semana, a coluna abordou superficialmente algumas das últimas despesas que o ex-presidente da Câmara de Vereadores Nilton de Campos (PSD) fez ao fim do seu mandato. A pedido de alguns leitores, trazemos mais detalhes sobre estes gastos.

Para contratar o projeto arquitetônico, que deveria servir para uma nova sede do legislativo, foram empenhados R$ 31.750,00. O projeto provavelmente não servirá para nada, pois o primeiro passo para uma obra deste tamanho deveria ser o estudo de solo e a parte de engenharia, não arquitetura.

A título de curiosidade, o proprietário da empresa responsável pelo projeto foi gerente de Infraestrutura da extinta Agência de Desenvolvimento Regional, inclusive durante a gestão de Nilton, em 2017.

Para a aquisição de tinta, resina, rejunte e lixa, usados para a pintura dos muros e paredes do prédio, foram gastos R$ 10.543,00. A coluna lembra que a cor escolhida, um bege, fere a lei municipal número 3.127, de 13 de novembro de 2007, que determina a padronização da pintura dos prédios públicos, com base nas cores da nossa bandeira (azul, preto e branco).

Aproveitando a deixa, mais uma curiosidade: na mesma leva, em dezembro, Nilton também autorizou a despesa de R$ 40.324,00 com móveis planejados e R$ 14.800,00 em cortinas.

 

Bunda da cadeira

Participando de um evento eleitoral em Tubarão, na última semana, o ex-deputado estadual Valmir Comin (PP) afirmou, em resumo, que o prefeito Joares Ponticelli (PP) só não é candidato a governador este ano “porque não tirou a bunda da cadeira”.

O discurso, amplamente repercutido pelos veículos da cidade em forma de texto, pareceu um ataque. Quando você escuta o áudio, percebe que Comin apenas tenta justificar o não-protagonismo do político tubaronense no processo eleitoral deste ano. E aí sim, podemos ter uma opinião: ele foi deselegante? Foi. Mas mentiu? Não.

 

Open tudo

Deputado Felipe Estevão (UB) comemorou 33 anos de vida com uma grandiosa festa para 2 mil convidados em Tubarão, no fim de semana. O evento foi apresentado pelo comunicador Haroldo Silva, da Rádio Tubá, Jornal HC e Unisul TV, e contou com a presença dos medalhões do partido.

A festa, claro, soou como um lançamento da sua pré-candidatura à reeleição. Mas Felipe precisa ficar atento ao fazer as contas de viabilidade eleitoral: será que os que estiveram presentes foram para manifestar sincero apoio ao seu projeto eleitoral, ou só pelos shows e open bar?

 

Steve Jobs tubanharô

A coluna sempre cobra a transparência dos órgãos públicos. Prestar contas do que se faz não é atributo, é obrigação. E percebe-se que falta isso para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sob gestão de Giovani Bernardo. O “Steve Jobs” tubaronense deve estar acostumado com a iniciativa privada, mas precisa se atentar às suas responsabilidades.

Por exemplo: as inúmeras viagens que ele faz. Na prática, o que elas trazem de resultado para o município? Cada uma merece um release, uma coletiva, uma rodada de entrevistas na imprensa… afinal, o município precisa de resultados, não de alguém que só quer parecer inovador. É uma dica construtiva.

 

Resposta

Sobre a nota do estande da prefeitura na Feira CasaPronta, publicada na coluna da última semana, vale um destaque: o espaço foi disponibilizado pela organização do evento sem custo de locação. A Nossa Casa solicitou a participação da secretaria, com o objetivo de atender aos empresários e captar novos negócios.

Após o posicionamento da organização, reitero a crítica que, por falta do item da nota anterior, sequer teve manifestação ou justificativa dos envolvidos: o espaço não poderia permanecer vazio. Estar por estar compromete o evento – que foi generoso e parceiro – e a credibilidade da prefeitura. O questionamento segue: na prática, o que foi executado no estande?

 

Diário do Sul

Os proprietários do Diário do Sul, Lúcio Flávio de Oliveira e Tomaz Albuquerque, fizeram a doação de todo o acervo do jornal – um dos únicos impressos diários remanescentes em Santa Catarina – para o Arquivo Público de Tubarão.

São mais de 30 anos de história, iniciados em 1991, com o extinto Jornal de Negócios. As edições, devidamente encadernadas, agora estão disponíveis para consulta e pesquisa. O Arquivo Público fica no primeiro andar da antiga rodoviária, e é aberto a todos de segunda a sexta-feira, das 13 à 19 horas.

 

Curtas

• Pergunta que paira sobre o ar: Brasília tem voto?

• Dizem, mas não afirmo: que tem associação de jovens com espírito de velho.

• Inoversa Sul será o novo nome da Fundação Unisul. O antigo, não poderá mais ser usado, pois foi vendido ao Grupo Ânima.

• Quem está mais rachado em Santa Catarina: PP ou MDB?

• Faltou bom senso ao governador Carlos Moisés (Republicanos), que lançou sua pré-candidatura à reeleição e não convidou a imprensa da sua base…

• … falando em Moisés, perceberam seu novo visual jovem tiktoker?

• Pré-candidato ao Senado Edinho Bez puxou para si o protagonismo do MDB esta semana, ao reunir-se com o governador Carlos Moisés, para tentar definir o rumo de uma provável coligação nas Eleições 2022…

• … Edinho sabe que terá dificuldade em emplacar seu nome caso a união logre êxito. Mas, como político experiente, entende que deve sempre priorizar o projeto.

• Milton Gaspar assumiu a cadeira do MDB na Câmara de Tubarão nesta segunda-feira (4)…

• … dá início ao rodízio entre suplentes, que deverá durar 90 dias e prestigiar outros dois filiados.

 

Pra acabar

A linha entre ser descolado e cair no ridículo é muito tênue. E tem candidato da região que já ultrapassou ela faz tempo…

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