Yokohama é verde e amarela novamente. Mas desta vez com detalhes dourados. 19 anos após faturar o pentacampeonato mundial, o futebol brasileiro voltou à cidade japonesa para conquistar o bicampeonato olímpico. E foi sofrido. Diante da Espanha, o Brasil perdeu pênalti com Richarlison, conseguiu sair na frente do placar com Matheus Cunha, mas sofreu o empate de Oyarzabal e levou pressão no segundo tempo. Na prorrogação, porém, brilhou a estrela de Malcom, que deixou o banco para marcar o gol do título.
Esta foi a sétima medalha de ouro do Brasil na Olimpíada de Tóquio até o momento, a 19ª no total. Com a vitória deste sábado (7), a seleção entrou para o grupo de bicampeãs olímpicas, que conta também com Uruguai (1924 e 1928) e Argentina (em 2008 e 2012). O time canarinho é o que mais conquistou medalhas na história dos Jogos: sete, sendo duas de ouro, três de prata e duas de bronze.
Agora, o Brasil iguala o número de ouros da Rio 2016, porém com chances de superar a marca. São sete títulos já conquistados e duas finais a disputar: boxe e vôlei feminino. O país já tem outras quatro pratas e oito bronzes.