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Voos suspensos em Jaguaruna: como é sair de São Paulo até chegar em casa

Arquivo Blog Alessandro

Voos suspensos em Jaguaruna: como é sair de São Paulo até chegar em casa

A Latam anunciou que segue com seus voos suspensos no Aeroporto Regional, em Jaguaruna, enquanto o “Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio do terminal” não é restabelecido. No último dia 11, prefeitos do sul não conseguiram desembarcar na cidade vizinha, em virtude da decisão da companhia.

Este que aqui escreve estava em São Paulo na manhã desta sexta-feira (19) e tinha uma passagem comprada com destino a Jaguaruna. O voo estava previsto para decolar às 13h30 do Aeroporto de Congonhas. Vou resumir o que você deve fazer caso esteja com o mesmo problema e, mais embaixo, relatar detalhes da minha saga rumo ao sul catarinense.

Resumo: de Congonhas para Jaguaruna, chegue cedo no aeroporto. Vá até os guichês de check in, informe a situação e faça a troca de destino para Florianópolis. ATENÇÃO! Certifique-se para que o horário da nova viagem seja o mesmo da original. Chegando em Santa Catarina, vá até os guichês de check in da Latam e informe a situação. Dependendo da demanda, irão oferecer transporte terrestre via táxi, van ou ônibus.

Foto: Alessandro Neves

A saga

Cheguei no aeroporto cedo, pois sabia que teria que fazer alguma coisa com a passagem já comprada. No aplicativo da Latam, constava que o voo estava cancelado e, por isso, não era possível realizar o check in online. Cheguei ao guichê da companhia, expliquei o que estava acontecendo. O atendente demorou quase 30 minutos para conseguir trocar o destino – de Jaguaruna para Florianópolis. Nesse tempo, duas outras funcionárias tentaram ajudá-lo.

Novo bilhete emitido, fui tomar café. Vi que havia um voo para Florianópolis no mesmo horário, 13h30, e por isso concluí que era a mesma viagem, mas para outro aeroporto catarinense. Cheguei na sala de embarque com duas horas de antecedência. Passei o tempo no celular. Enquanto isso, no mesmo portão (o de número um), outro grupo embarcava rumo ao mesmo destino que o meu. Este voo, também operado pela Latam, decolaria às 12h30.

Chegou a hora do embarque para o voo das 13h30. Esperei a multidão que sempre se aglomera para embarcar depressa e fui até o portão. Foi aí que fui surpreendido: “Senhor, o seu voo era o das 12h30. Você perdeu ele”. COMO ASSIM? Minha passagem original era às 13h30, troquei para um novo destino involuntariamente. Em Florianópolis, esperava ser transportado via terrestre para Jaguaruna. Que sentido fazia eu embarcar antes? Após indicar que eu teria que voltar para a área de check in (perdendo este voo – “mais um”), a atendente conseguiu “me encaixar”. “Deu overbook, mas consegui a última vaga”, explicou.

Decolamos. Voo ok. Chegando em Florianópolis, nenhum funcionário da Latam dentro da aeronave, entre o pátio e a área das esteiras ou na loja da companhia sabia indicar o que eu deveria fazer. Por obrigação, a companhia precisaria me levar, pelo menos, até o Aeroporto de Jaguaruna. Nos guichês de check in, enfim uma luz: uma atendente estava por dentro da situação, pediu meu bilhete e emitiu um voucher de táxi. Embarquei em um carro, que me deixou em Tubarão. Além de mim, observei apenas outras três pessoas buscando resolver a mesma pendência. Colocaram os outros passageiros, membros de uma mesma família, confortavelmente em outro veículo.

Na quarta-feira, volto para São Paulo. Em Florianópolis, me informaram que devo ir até Jaguaruna para substituir a passagem e lá, pegar um veículo – que pode ser táxi, van ou ônibus – para o Aeroporto Hercílio Luz. Farei este regresso torcendo por duas coisas: que este trecho seja menos tumultuado e que a operação da Latam em Jaguaruna seja logo resolvida.

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