É bem assim. A cada dois anos, independentemente de longitude ou altitude, os nobres senhores dos ternos e gravatas, neste período, um pouco mais esportivos e simples, digamos, forçosamente iguais a todos, migram por toda parte e nos mais longínquos rincões, em busca de um único objetivo, o agradável sufrágio eleitoral.
Os profissionais da política são como as belas aves sazonais, distantes de seu reduto, aparecem em bandos famintos pelo voto, o alimento essencial da sobrevivência pública que os permitirão ficar por mais quatro anos em sua indelével zona de conforto. É assim ou não é.
Governador em Tubarão
A visita de Carlos Moises, nesta sexta-feira (6), na sede da Acit, foi classificada por todos como relevante, mormente na questão de investimentos para Tubarão e região. A pavimentação da rodovia Ageu Medeiros foi uma das reivindicações apresentadas ao chefe do Palácio Barriga-Verde. Na realidade, são pleitos mais que conhecidos do governador, porque ele morou em Tubarão até pouco tempo e por muitos anos.
Com todo respeito ao eterno comandante, sabedor de tudo isso, demorou demais para vir à cidade e responder o que ele já deveria ter atendido como prioridade de seu governo. Para quem deseja permanecer no cargo, nada melhor que estar presente nesta época para estender a mão e receber de volta apoio em 2022.
Discutir, ouvir e cumprir a lei
A semana foi marcada por alguns fatos de relevância e que merecem destaque, em âmbito nacional, estadual e municipal. Lá em cima, por exemplo, não cessam as discussões em torno do voto auditável nas eleições de 2022. No Estado, foi a aprovação da PEC da Previdência Social, na Assembleia Legislativa. Em Tubarão, a bola da vez, diz respeito à votação para desafetação ou permuta do terreno do antigo ginásio Otto Feuerschuette.
Como tudo na vida existem os prós e os contras, vale ressaltar que antes de qualquer definição, seja de projetos, PECs ou tudo que os valha, além de amplo debate do tema em questão, sobretudo, é obrigatório seguir rigorosamente os ditames da lei. Caso contrário, atropela-se direitos e deveres dos envolvidos no regime garantido palas constituições federal, estadual e lei orgânica municipal. É necessário dialogar, discursar, ouvir e escutar os anseios da população, porque não? Se não chegar ao ponto de equilíbrio, pelos menos, houve a participação de todos na decisão.
Tem que dar um basta nisto
Nunca na história deste país fomos tão humilhados, desrespeitados e pessimamente representados por nossa Suprema Corte. Composta por onze ministros, faz algum tempo que os imperiais de toga fazem e desfazem ao bel-prazer, como se o Brasil inteiro estivesse aos seus pés. Nos últimos anos, para revolta da população, nada de positivo aconteceu no plenário do STF, a não ser limpar ficha de políticos corruptos e soltar criminosos da organização do tráfico de drogas.
Esse poder absoluto e soberano do palacete regado com lagosta e vinho importados aos intocáveis magistrados tem que acabar antes que eles dizimem de vez o Brasil.
Anonimato e nada mais
Não bastassem as mãos poderosas e amigas dos ministros do Supremo Tribunal Federal, em desinfectar e limpar a ficha do político mais sujo do Brasil, Luiz Inácio, a imprensa nacional entre outros meios de divulgação e de pesquisa mequetrefe, não param de enaltecer o desempenho de Lula condenado da Silva.
Embora tendo conhecimento das inverdades e em pról do esquerdista, os que perderam a mamata dos milhões do governo querem é jogar combustível para ver o presidente Bolsonaro se transformar em cinzas.
OAB na contramão do Brasil
Presidida por um esquerdista de quatro costados, senhor Felipe Santa Cruz, desde que assumiu a presidência da instituição, não há a menor dúvida que transformou um dos principais órgãos jurídicos do país numa associação organizada do comunismo brasileira.
Para a classe que possui milhares de profissionais distribuídos nos 5.570 municípios, erguer o braço, levantar a voz no amplo desagrado da famosa parcialidade, além de gerar indignação e revolta da maioria dos paladinos jurídicos, desabona a instituição perante os cidadãos brasileiros. Com todo respeito à categoria, contudo, é preciso frear o exagero da canhota do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz.
Deputada quer impedir uso da linguagem neutra nas escolas do país
Cortar pela raíz o uso da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Com este propósito, a deputada federal Geovania de Sá (PSDB) elaborou e protocolizou o Projeto de Lei 2650/21 na Câmara Federal. A parlamentar salienta que a língua portuguesa determina que os substantivos são flexionados, em relação ao gênero, em masculino e feminino; epiceno; comum de dois gêneros; sobrecomum. Porém, os artigos, adjetivos, numerais e pronomes flexionam-se, simplesmente, em masculino e feminino. Alguns grupos da sociedade tentam instituir a chamada linguagem neutra em algumas escolas. “Os adeptos de tal linguagem querem destruir palavras simples e consagradas para promover um contrassenso linguístico histórico. Pretendem substituir “ela” e “ele” por “elu”; “todas” e “todos” por “todes”, entre outras mudanças”, situação literalmente fora da realidade linguística.
Para ela, se o emprego deste linguajar já causa estranheza e desconforto, seu ensino nas escolas, então, é completamente irracional e insensato. “Estamos falando de termos que atacam a língua portuguesa, afrontam nossos valores tradicionais e, o que é ainda mais grave, impactam negativamente em nossas crianças e jovens”, alerta a parlamentar. “As escolas não devem despertar nas crianças curiosidade por temas inapropriados, como sexualidade, ideologia de gênero e diversidade sexual”, complementa a deputada, questionando quantas vezes ainda serão necessárias repetir que crianças não podem ser expostas a debates para os quais não têm maturidade.
Para concluir, Geovania afirma que de neutra esta linguagem não tem nada. “É errada e profundamente confusa”.
