Ainda inexperiente na política, pré-candidato a prefeito por Capivari de Baixo, o professor Expedito Michels, talvez preocupado com o custo alto de uma campanha eleitoral, plagiando a ideologia petista, gravou um vídeo e o lançou em suas contas nas redes sociais, sobre a conhecida vaquinha virtual, pedindo doação pecuniária aos seguidores de seu partido e população em geral.
Pela legislação eleitoral, tal procedimento, é proibido, até porque existe um protocolo do TSE com regras apropriadas para este tipo de ação antecedendo o período das eleições. Empresas autorizadas para a realização da vaquinha virtual, pré-candidatos e partidos deverão contratar uma empresa ou entidade habilitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prestar o serviço de financiamento coletivo de campanhas.
Por exemplo, o financiamento coletivo/vaquinha eleitoral não pode ser realizado pelo pré-candidato ou por pessoa física, mas sim por empresa arrecadadora devidamente registrada na Justiça Eleitoral.
Então, recomenda-se que o pré-candidato antes de firmar contrato com uma empresa de financiamento, verifique se ela tem cadastro na Justiça Eleitoral. Em sendo assim, há comentários já circulando entre os demais pré-candidatos, com possível ingresso de inquérito judicial com possibilidade de impugnação de sua candidatura.
A leitura que se faz diante do ocorrido, como educador universitário Expedito quis bancar o esperto ou foi traído pela própria ingenuidade. Antes de tudo, para não cometer deslize, nada melhor que uma importante assessoria jurídica. Expedito tem nome de santo, mas não possui o poder do milagre.