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O poder das emoções sobre o coração

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O poder das emoções sobre o coração

Talvez você já saiba que hipertensão, colesterol alto e sedentarismo são fatores de risco para doenças do coração. O que muitos ainda não sabem é que tristeza, raiva, ansiedade, depressão, solidão, síndrome do pânico e outras alterações de ordem emocional também o são. Portanto, a saúde mental também coloca em risco o funcionamento desse órgão tão importante.

Seria exagero afirmar que as emoções negativas são responsáveis por todos os males. As doenças cardíacas são multifatoriais, ou seja, podem ser de origem genética e/ou influenciadas pelo ambiente, pelos nossos hábitos de vida, mas o componente psíquico-emocional tem importância relevante, especialmente na doença coronariana que leva ao infarto e à angina.

 

A importância do médico escutar o paciente

Além do exame físico minucioso, o primeiro passo que ajuda a identificar a presença de distúrbios emocionais é incentivar o diálogo do paciente com seu médico, a fim de que sua queixa fique bem caracterizada. Saber somente sobre sintomas físicos não é saber. O cardiologista precisa escutar de forma ativa o seu paciente, saber sobre sua vida, seus hábitos, suas dores e amores, para tentar descobrir o que há por trás dos sintomas e da doença. E na maioria das vezes existe alguma coisa.

Quando o médico identifica a presença de algum aspecto emocional que pode estar influenciando na vida de seu paciente é necessário ligar ainda mais o alerta. A depressão ou a ansiedade, por exemplo, são doenças que, se não tratadas, influenciarão na saúde do coração. O paciente poderá ter mais dificuldades em aderir ao tratamento médico proposto, ocasionando em graves consequências.

 

Mudanças no tratamento

A forma de tratar o coração vem mudando cada vez mais. No receituário, em muitos casos há a indicação de antidepressivos ou ansiolíticos (contra ansiedade). Receita-se quando necessário, indicando em muitos casos a avaliação psiquiátrica e/ou acompanhamento psicológico.

O auxílio especializado é fundamental para que o paciente compreenda o processo emocional que contribuiu para levá-lo ao hospital. O infarto é, muitas vezes, um jeito agressivo de mostrar que algumas coisas na vida podem não estar bem.

A boa notícia é que o tratamento contra estresse, depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outras doenças emocionais, podem reduzir os ricos de problemas cardiovasculares. Se doenças e problemas psíquicos afetam negativamente o coração, sentimentos de amor, felicidade e sensação de bem-estar agem a favor dele.

Emoções negativas, preocupações, estresse, tristezas, perdas e decepções todos nós temos. Problemas fazem parte da vida, mas se estivermos saudáveis mentalmente podemos adquirir estratégias para lidar com eles.

O acompanhamento cardiológico juntamente com a terapia realizada por profissional especializado (psicólogo ou psiquiatra), auxilia o paciente a melhorar suas habilidades de lidar com as situações, dando novo significado a vida, contribuindo para a sintonia entre mente e coração.

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