Qualquer aluno do primeiro semestre da faculdade de Jornalismo logo se acostuma com duas palavras, muito comuns em seu ambiente: isenção e imparcialidade. É utópico falar que somos completamente imparciais. Todos possuem uma afeição política, torcem para um time de futebol e/ou seguem uma religião. Mas é nesse ambiente educacional que o aluno é treinado a, pelo menos tentar, não aplicar seus gostos em suas atividades profissionais.
O ExtraSC, assim como qualquer outro veículo de comunicação, é feito de gente. Gente que sonha, que trabalha, que vive e que pensa. O pensamento é um sentimento particular, pessoal e intransferível. Por mais que uma pessoa convença a outra de uma determinada sensação, não vai conseguir transferir exatamente o seu ponto de vista. É como uma impressão digital.
Por ser feito de gente, um canal de comunicação reúne diferentes ideias. Algumas estão em sintonia, outras completamente divergentes. E é por isso que o mundo é espetacular. Porque todos nós somos diferentes e, ao mesmo tempo, nos completamos. Mas se um veículo de imprensa é feito de gente, que pensa cada um do seu jeito, como ele pode se manter imparcial e isento?
É esse o grande desafio do ExtraSC e de todos os sites que você acessa, os jornais que lê, as emissoras de rádio que ouve e os canais de televisão que assiste. Conciliar o gosto por chocolate preto e chocolate branco, Mozart e Anitta, PT e PSDB. Juntar todas essas ideias, pensamentos, vontades e atitudes em um só lugar, respeitando quem consome o seu conteúdo. No nosso caso, você, internauta.
Muitos não buscam no jornalismo a isenção, mas sim um espelho do que pensam. Se incomodam quando acessam uma informação que vai na contra-mão do que acreditam ser o correto. E na visão do ExtraSC, quando uma reportagem incomoda, provavelmente ela está seguindo a linha mais próxima da verdade.
Nossa missão editorial é oferecer, todos os dias e em tempo real, um jornalismo pautado na imparcialidade e isenção. Sem ligação partidária, mas mergulhado no mundo da política. Sem levantar bandeira azul ou vermelha, mas torcendo para que os times da cidade cresçam e se destaquem. Sem apontar uma religião, mas crendo que juntos, podemos construir uma Tubarão melhor.
Trabalhamos preocupados com quem nos acessa. Buscamos sim a isenção e a imparcialidade. Mas o nosso maior trunfo tem outro nome: a promoção de um jornalismo preocupado com o nosso leitor. Um jornalismo cidadão.