Tubarão já teve um governador. Por acidente, mas teve. Heriberto Hülse, até então vice, assumiu o estado após a morte de Jorge Lacerda, em um acidente aéreo. Governou Santa Catarina entre 16 de junho de 1958 e 31 de janeiro de 1961. Entre os feitos que ficaram na história, a construção do hospital de Lages e dos fóruns de Tubarão e Criciúma. Ele também foi o responsável pelo asfaltamento da Ponte Hercílio Luz e fundação do Deinfra.
Heriberto não foi o único tubaronense a assumir um posto de destaque após a morte do seu titular. O médico Geraldo Althoff tornou-se senador da República na vaga deixada por Vilson Kleinübing, em 1998. O mandato de Geraldo ficou marcado pela CPI do futebol, do qual foi o relator. A investigação trazia à tona os erros administrativos das entidades do esporte e alertava que era necessário uma mudança na maneira de fiscalizar e agir com o futebol.

Senador Geraldo Althoff (esquerda), na CPI do futebol. Foto: Agência Senado
Além dele, outros filhos (nascidos ou adotados) da Cidade Azul já tiveram destaque no cenário político fora das barreiras municipais. Joares Ponticelli, hoje prefeito, foi deputado estadual por 16 anos e presidente da Assembleia Legislativa nos anos de 2013 e 2014. Durante 10 dias, ocupou o cargo de governador do Estado, mostrando sintonia com os gestores da época.
Genésio Goulart é outro nome que não pode ser esquecido na história política da cidade. Foi deputado estadual entre os anos de 2003 e 2011, depois de ser prefeito (1997 a 2001).
Desde a saída de Joares da Alesc, quando disputou a eleição para vice-governador na chapa com Paulo Bauer (PSDB), Tubarão não tem mais representantes da Assembleia.
Na Câmara dos Deputados, nosso representante mais expressivo é o gravatalense erradicado em Tubarão Edinho Bez (MDB). Ele ocupou uma cadeira em Brasília durante 20 anos consecutivos. Nas últimas Eleições, em 2012, ficou como suplente, o que lhe deu a chance de voltar à capital Federal por pouco mais de dois anos. Antes, entre 1991 e 1995, também foi deputado estadual.