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“Estamos sofrendo muito”, diz dono de posto sobre questionamentos ao preço da gasolina

Cotidiano

“Estamos sofrendo muito”, diz dono de posto sobre questionamentos ao preço da gasolina

Secretário de Infraestrutura e empresário Dorli Fernandes Rufino, o Licão, tentou explicar diferença entre os postos de Tubarão e as demais regiões do estado.

Foto: Reprodução/Câmara de Vereadores

O secretário de Infraestrutura Dorli Fernandes Rufino, o Licão (PP), subiu à tribuna da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (27), para justificar os preços aplicados no litro da gasolina pelos postos de Tubarão. Licão também é vereador licenciado e dono do Auto Posto Lico, localizado na Guarda MD.

Ele representou outros quatro empresários, que também foram até o legislativo tubaronense. “A gente está sofrendo muito. A taxa que deram pra nós foi uma taxa até que fica ruim falar aqui. Muitas palavras ruins”, discursou o secretário, referindo-se às reportagens publicadas pelos veículos de comunicação, incluindo o ExtraSC, nas últimas duas semanas.

Dorli fez a leitura de notas fiscais de alguns postos da cidade. Em dois deles, o preço de custo registrado foi de R$ 3,65. Os preços de venda, R$ 4,159 e R$ 4,149. Em outros dois, a gasolina custou, segundo as notas ficais, R$ 3,80 por litro. Neles, o preço de venda aplicado foi de R$ 4,349 e R$ 4,299. “Não tem como a gente pagar, em média, R$ 3,80 e vender a gasolina por R$ 3,66. Nossos preços não são acertados, combinados. Não existe essa coisa de cartel. Essa palavra é muito forte”, justificou.

O vereador Gilson Paes Vieira, o Chumbinho (PSDB), também subiu à tribuna para questionar. Na última semana, ele fez um requerimento ao Ministério Público solicitando mais atenção ao caso, levantado pelo ExtraSC: na região de Criciúma, postos chegam a cobrar R$ 0,60 a menos que em Tubarão no litro de gasolina. No sábado (25), a reportagem do site fez outro levantamento, dessa vez nas empresas sediadas às margens da BR-101. O resultado foi semelhante: de 30 empresas consultadas, apenas uma, fora da Amurel, cobrava mais de R$ 4,00 no litro do combustível. De Tubarão a Paulo Lopes, todos os postos consultados tinham o preço superior aos do norte de Santa Catarina e da Grande Florianópolis.

Antes, na quarta-feira (22), o Procon de Tubarão emitiu uma nota, isentando-se da fiscalização aos preços cobrados pelos postos da cidade. “Vigora no Brasil o regime de liberdade de preços em todos os segmentos do mercado de combustíveis. […] Isso significa que não há qualquer tipo de tabelamento nem fixação de valores máximos e mínimos, ou qualquer exigência de autorização oficial prévia para reajustes”.

Mesmo com o tempo de explicação concedido ao empresário e secretário Licão, a pergunta-chave ficou sem resposta: por que a gasolina em Tubarão é mais cara que em todas as demais regiões do estado cortadas pela BR-101? Assista:

 

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