Filtrar por cidade:
Conecte-se conosco

“Fui ameaçado”, diz vereador acusado de assédio sexual

Segurança

“Fui ameaçado”, diz vereador acusado de assédio sexual

Carlos Alexandre das Neves (PSDB) nega que tenha tentado beijar uma mulher à força.

Foto: Reprodução

O vereador Carlos Alexandre das Neves (PSDB) foi acusado, através das redes sociais, de assédio sexual. Pelo  Facebook, uma mulher afirma que Xandão teria forçado lhe beijar.

Por telefone, Xandão explicou que não tinha amizade com a mulher, mas sim, com o seu marido. “Não sou amigo dela. Fui três vezes a sua casa. Em uma das oportunidades, chegamos a socorrê-la, pois estava passando mal”.

A suposta vítima, que vamos identificar como “S”, rebate a afirmação: “Eu tenho testemunhas. Ele frequentava a nossa casa e nós a dele. Tenho fotos dessa amizade”. A mulher disse que não iria prolongar o assunto pelo celular, mas enviou diversas fotos em que aparece em festas e jantares com o vereador.

Segundo Xandão, a denúncia é falsa. Ele acusa “S”, ainda, de ter lhe ameaçado. “Ela exigiu que minha esposa e eu nos separássemos para não divulgar aquele print. Ela começou a fazer isso por medo de perder seu trabalho na prefeitura. Se ela tem esse cargo, não foi por indicação minha. Quem define isso é o prefeito”, justifica.

O print que Xandão se refere mostra uma conversa entre os dois, em que “S” relata o suposto caso de assédio. O vereador respondeu às mensagens apenas com “ok”.

Carlos Alexandre disse que já compareceu à delegacia e esclareceu tudo em depoimento. O caso foi encaminhado ao seu advogado. “Trabalhei 14 anos no hospital, sempre com mulheres. Quem me conhece sabe que eu nunca faltei respeito a ninguém”.

Uma audiência foi marcada para o dia 25 de abril.

Entenda

Em uma publicação da fan page Fiscaliza Tubarão, uma mulher acusa Xandão de ter lhe assediado. O caso teria acontecido há um ano. A mulher diz, segundo a postagem, que não denunciou antes por medo e vergonha. Ela também acusa o vereador de tentar prejudicá-la em seu local de trabalho.

O fato teria ocorrido em outubro de 2017, mas o Boletim de Ocorrência só foi registrado em 29 de novembro de 2018. Por ter sido registrado mais de seis meses após o suposto acontecimento, a delegada enquadrou o fato como “importuno de tranquilidade”.

(Visited 33 times, 1 visits today)

Comentários

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LEIA TAMBÉM

HASHTAGS

To Top
To Top