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Caso Mukirana: Polícia Civil volta atrás e confirma mais um envolvido

Segurança

Caso Mukirana: Polícia Civil volta atrás e confirma mais um envolvido

A DIC de Laguna justificou que "divulgação das informações poderia comprometer a investigação".

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O assassinato do apresentador Clóvis William dos Santos, o Mukirana, ganhou mais uma página. Diferente do que foi divulgado pelo delegado Bruno Fernandes, na última sexta-feira (11), a Polícia Civil de Laguna anunciou nesta segunda-feira (14) a prisão de um militar do Exército, que assumiu ter asfixiado e estrangulado a vítima.

O mandado de prisão preventiva foi expedido no sábado (12). O militar L. F. F., de 20 anos, atacou Mukirana enquanto os menores envolvidos, até então as únicas pessoas responsabilizadas pelo crime, deferiram golpes contra a cabeça do apresentador.

A Polícia Civil justificou que não divulgou todas as informações sobre a investigação durante a coletiva de imprensa, por não possuir, no dia, a autorização para a prisão preventiva. “O repasse de informações ao público em geral poderia inviabilizar, ainda mais, o cumprimento da sua prisão, já que informações analisadas por intermédio de celulares apreendidos já evidenciavam que o referido militar pretendia se evadir do distrito da culpa, após a apreensão dos adolescentes”.

Ainda segundo o órgão, o militar, lotado no batalhão de Tubarão, teria se ausentado do serviço justamente na segunda-feira (7), para ocultar o Renault Duster de Mukirana. O carro foi encontrado no Morro da Antena. Pela ausência, L. F. F. recebeu uma punição disciplinar e ficou recluso, no próprio quartel, nos dias 10 e 11 de janeiro.

Sabendo da saída do militar no sábado (12), por volta das 8h30, os agentes da Divisão de Investigação Criminal de Laguna entraram em contato com o Exército e o batalhão apresentou o militar para o cumprimento ao mandado de prisão preventiva.

L. F. F. confessou que praticou todos os crimes a ele imputados. Disse que asfixiou Mukirana enquanto os dois adolescentes passaram a efetuar golpes de chute e socos em seu rosto. Confirmou também que faltou ao serviço militar para ocultar o carro.

Segundo a Polícia Civil, e também contrariando a resposta dada aos questionamentos dos jornalistas durante a coletiva da semana passada, agora o caso está “total e absolutamente encerrado”.

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