O verão de 2019 tem registrado temperaturas acima da média. Segundo dados da Epagri/Ciram, o mês de janeiro foi o mais quente em muitas regiões do estado, incluindo o litoral, sul e Grande Florianópolis. O calor se estendeu também no período da noite, o que levou muitas pessoas a passarem o dia e a noite com os aparelhos de ar-condicionado ligados. Apesar de trazer um alívio imediato do calor, o eletro pode trazer uma outra preocupação: a conta de energia elétrica.
O ar-condicionado é um grande consumidor de energia e, durante o verão, é um dos principais influenciadores no aumento na conta de luz. Porém, ele não é o único vilão, como explica o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Unisul, Francisco Duarte de Oliveira, “Nós pagamos pela energia, transmissão e pela distribuição de energia. Além disso temos os gastos setoriais, o ICMS, o PIS e o Cofins. O imposto chega a quase metade do gasto da fatura”, explica.
Para tentar minimizar o alto custo da conta de luz, Francisco dá algumas dicas. “O aparelho foi feito para ser utilizado em 23°C, não há a necessidade de utilizar o ar-condicionado na temperatura de 16°C. Desta forma o usuário só vai aumentar cada vez mais o consumo de energia elétrica”, esclarece.
Tarifa branca
Segundo o coordenador, há uma outra opção de economia para os consumidores mais disciplinados: a tarifa branca. Esta é uma modalidade em que os valores cobrados variam em função da hora e do dia da semana em que a energia foi consumida. Porém, é preciso ficar atento, já que se o usuário não for disciplinado, pode acabar pagando mais caro do que se optasse pela tarifa convencional.