A pandemia do novo coronavírus impôs ao mundo um período indefinido de distanciamento social e com ele as mudanças nas datas comemorativas, como foi a Páscoa e agora, o Dia das Mães.
Por força da quarentena, o tradicional almoço deste domingo (10) já não vai reunir a família como todo ano acontece na casa da aposentada Antonia Campos, de 82 anos e mãe de cinco filhos.
Para a aposentada, esse ano vai ser diferente. “Sinto muito não poder reunir na minha casa os meus filhos, como todos os anos eu faço, não vai ser muito alegre, mas também não digo que será triste porque estou ao lado de duas filhas e com saúde. Mas estou triste, pois estou longe dos meus netos e de três filhos, também pela situação que está o país, pelo momento político e pela pandemia”, lamenta.
Para a professora Angélica Benith, a data também será diferente. Apesar de morar na mesma cidade que a mãe, não irá cumprimentá-la pessoalmente pelo dia, assim como a sogra, como faz todo ano. Ela diz que sempre almoça com a mãe, Marli, de 59 anos, e o café da tarde é com a sogra, Jane, de 63 anos.
“Não vou visitá-las, não vou abraçar e beijar, mas, no geral, não me sinto ruim porque a gente já tem uma ligação próxima, falo com minha mãe e minha sogra o dia inteiro. Então, farei uma videochamada para poder falar com elas e dar os parabéns, porque é um dia importante. Mas é um momento que a gente tem que se recolher e cuidar de quem a gente ama, que nos deu a vida, temos que preservar e cuidar da nossa matriarca. Muito provavelmente eu vou levar o presente, entregar de luva e máscara, mas não vou poder ficar junto nesse dia”, diz Angélica.









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