A coletiva de imprensa organizada pela Amurel para anunciar a decisão dos 18 prefeitos da região, que até então sempre trabalharam em bloco, foi marcada pela falta de consenso, desarmonia e críticas ao Governo do Estado. O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira (15), online.
O tema da “coletiva” foi um novo fechamento das atividades não essenciais pelo período de nove dias, antecipado com exclusividade pelo EXTRA.SC na noite de quarta-feira (14). Horas depois, os prefeitos teriam decidido, de forma unânime, aplicar o lockdown. Esta manhã, três gestores municipais mudaram de ideia e questionaram a quarentena. Aparentemente liderados pelo prefeito de Braço do Norte, Roberto Marcelino (PSD). Grão-Pará e Gravatal discordaram da medida.
O encontro foi marcado também por críticas do que os prefeitos chamaram de “omissão” do Governo de Santa Catarina.
Após a “coletiva”, a Amurel divulgou uma carta de recomendação, escrita pelo comitê de saúde montado para discutir formas de conter a contaminação da pandemia. Como não houve mais consenso, cada prefeitura deverá redigir seu próprio decreto. Tubarão manterá o posicionamento e fará a quarentena a partir desta quinta-feira (16).
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