Um levantamento realizado pela equipe de engenharia de tráfego da concessionária que opera o trecho sul da BR-101 aponta que, ao desviar dos pedágios, não há economia de tempo nem de custo de combustível. Pelo contrário, os motoristas que utilizam algumas rotas, além de abrir mão de todos os benefícios que a empresa oferece, promovem um maior desgaste do veículo e aumento no consumo de combustível.
De acordo com os números obtidos pelas equipes que percorreram algumas dessas rotas, ao desviar da BR-101, o tempo médio que o motorista leva para percorrer alguns trajetos aumenta em até uma hora. Consequentemente, o consumo de combustível também aumenta, uma vez que esse mesmo trajeto tem sua distância acrescida entre 40 e 60 quilômetros.
Conforme os cálculos realizados, ao desviar da BR-101 para não pagar o pedágio de R$ 2,10 (valor da tarifa básica) o motorista gasta ainda mais. Em todos os critérios avaliados, o tempo de viagem foi maior, mais combustível foi consumido e a distância percorrida foi maior. Tudo isso gera mais gasto, desgaste e depreciação do veículo.
O levantamento apontou que as vias que fazem parte das rotas alternativas que desviam as praças de pedágio da BR-101 são em sua maioria vicinais, preparadas para o baixo tráfego de veículos leves, sem estrutura de pavimentação adequada, sem sinalização e iluminação, o que, além de promover maiores desgastes dos veículos, aumenta os riscos acidentes.