Na Olimpíada de 2020, realizada este ano em Tóquio, a história de um atleta catarinense ganhou repercussão nacional. Darlan Romani, natural de Concórdia, conquistou o 4º lugar no arremesso de peso e não foi apenas o ótimo desempenho que o fez ganhar destaque nos principais portais de notícias do Brasil.
Durante a preparação para a competição, Darlan foi afetado por uma grave hérnia de disco, precisou operar e ficou seis meses sem disputar o esporte. O problema faz parte do cotidiano de uma grande fatia da população. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 5,4 milhões de brasileiros sofrem com algum grau da hérnia de disco.
A coluna vertebral é formada basicamente por um conjunto de vertebras e, entre uma e outra, existe um disco vertebral. Ele tem como função absorver a carga e gerar uma estabilização na coluna. O médico ortopedista Phelipe Menegaz, especialista em coluna, de Tubarão, explica que são nesses discos que ocorre a hérnia.
“Com o passar do tempo, eles vão sofrendo alguns danos que podem acarretar com que o núcleo do disco se extravase e alcance os nervos que passam atrás da coluna, gerando a dor”, explica o especialista.
Darlan faz parte do grupo que mais sofre com a patologia: homens, de 30 a 50 anos. As mulheres também podem ser afetadas, mas são duas vezes menos propícias que os homens.
Na maioria dos casos, a patologia surge por meio do fator genético, mas fatores ocupacionais como trabalhos com muita carga, onde ocorre o levantamento de peso, também ajudam para o desenvolvimento da hérnia. Além disso, exposição ao cigarro, obesidade e sedentarismo são outros fatores que podem acarretar o problema de saúde.


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