O policial militar da reserva de 57 anos filmado chamando a então companheira de macaca e admitindo ser racista foi indiciado por racismo, vias de fato, injúria qualificada pelo preconceito e ameaça. O morador de São Ludgero também injuriava o filho da vítima, referindo-se à criança como “macaquinho”, e na gravação ameaçou de agredir a mulher com um chinelo.
A vítima, de 26 anos, declarou durante depoimento na delegacia que se separou do acusado após a briga e que estaria em situação difícil, morando de favor na casa de uma pessoa conhecida e sem condições financeiras para retornar ao seu Estado de origem. Ela solicitou medidas protetivas contra o agressor, as quais foram deferidas pela comarca de Braço do Norte.
A equipe de Assistência Social de São Ludgero providenciou suporte para que a vítima de violência doméstica e racismo voltasse para Alagoas. A Polícia Civil acompanhou o embarque na última sexta-feira (24). O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público.