A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja reavaliada a proibição de seu cliente em manter contato com Valdemar Costa Neto, presidente do PL e investigado na operação realizada pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro.
A Operação Tempus Veritatis expediu 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas, como a proibição de contato entre os investigados, inclusive através de advogados. De acordo com o pedido assinado pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, a proibição de contato “presume de forma genérica que os defensores agirão fora dos limites legais”.
O total isolamento entre Bolsonaro e Valdemar, diz o documento, acaba proibindo Bolsonaro de “fazer e manter contato com seus principais pilares dentro do partido”. O principal embasamento foca no fato da proibição de Moraes englobar também os advogados. Nesta linha, a defesa de Bolsonaro evoca a liberdade profissional e a comunicação pessoal e reservada com os clientes.