Exatamente um ano atrás, no dia 14 de fevereiro de 2023, o então prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) era preso na Operação Mensageiro. Ele foi o sétimo mandatário catarinense detido com base na investigação de suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo.
O então vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski (UB) também foi preso mesmo dia. Na época, também estavam detidos os prefeitos de Pescaria Brava, Deyvisonn Souza (MDB); e de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa (PL).
Naquele dia, o presidente da Câmara de Vereadores, Gelson Bento (PP), foi promovido a prefeito interino e ficou no cargo até agosto, quando Jairo Cascaes (PSD) e Moisés Nunes (PP) venceram a eleição indireta após Joares e Caio renunciarem aos cargos.
Joares ganhou liberdade no fim de junho e Caio no início de setembro. Sem foro privilegiado, ambos tiveram os processos transferidos do Tribunal de Justiça para a 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão. A investigação apontou que os dois recebiam R$ 30 mil por mês da empresa Serrana.
Hoje. Joares e Caio seguem em liberdade, usam tornozeleira eletrônica e aguardam o julgamento.