A tubaronense Camila Mendonça Marques, ré em ação pela participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, teve que prestar explicações ao STF sobre o descumprimento de medidas cautelares impostas quando foi solta, em 8 de março. Entre as medidas, estão a proibição de usar redes sociais e a utilização de tornozeleira eletrônica.
Porém, não foram divulgadas quais ordens não foram cumpridas. Camila aguarda julgamento por associação criminosa armada (artigo 288, parágrafo único do Código Penal), abolição violenta do estado democrático de direito (artigo 359-L), golpe de estado (artigo 359-M), dano qualificado (artigo 163, parágrafo único, incisos I, II, III e IV) e deterioração de patrimônio tombado (artigo 62, inciso I, da Lei 9.605/1998).
A tubaronense é apontada na ação judicial como alguém que “insuflou a massa a avançar contra as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável”.