O governador Jorginho Mello (PL) afirmou neste domingo (28) que é impossível atender às reivindicações dos professores da rede estadual em greve. E avisou que vai descontar as faltas de quem tiver aderido à paralisação, iniciada na última segunda-feira (22).
A categoria reivindica valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis, a descompactação da tabela salarial, a revogação integral do desconto de 14% das aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com extensão a todos os profissionais da educação.
“Eles reivindicam um único ponto que, neste momento, é inviável. A descompactação da folha custaria R$ 4,6 bilhões para os cofres públicos. A gente ultrapassaria, e muito, os limites da lei de responsabilidade fiscal. Praticamente quebraria o estado! Ou seja, atender o sindicato é cometer um crime de improbidade administrativa”, justificou o governador.
E, para não prejudicar os estudantes, Jorginho anunciou a contratação imediata de professores temporários. ”Aos quase 90% de professores que não aderiram à greve, registro o meu muito obrigado por continuarem firmes na nobre missão de educar nossas crianças e jovens”, afirmou.