O Brasil tem 16,39 milhões de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais. Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, 7.657 moram na Amurel.
A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios do Brasil. Segundo os dados, 13 ficam localizadas em três municípios da Amurel. Laguna tem cinco comunidades, com 3.719 moradores; Tubarão tem sete, com 3.435 habitantes; e Braço do Norte apenas uma comunidade, com 503 pessoas.
Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.
Até o Censo anterior, de 2010, o instituto adotava a expressão “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o que equivalia a 6% da população.
O estado de São Paulo tem a maior população de residentes em favelas, 3,6 milhões, seguido por Rio de Janeiro (2,1 milhão) e Pará (1,5 milhão). Os três estados juntos respondem por 44,7% do total de habitantes de comunidades do país. A maior favela é a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 moradores.
Locais das favelas e comunidades urbanas, segundo o IBGE:
Tubarão – Beco do Quilinho, Beco da Valdete, Morro do Bem Bom, Beco do Lito, Área Verde, Taió e Capão
Braço do Norte – Loteamento São Mateus