Aproximadamente 36 casas e cinco estabelecimentos comerciais de Jaguaruna sofreram prejuízos em decorrência do tsunami meteorológico registrado na madrugada de segunda-feira (2), segundo a Defesa Civil do município. O fenômeno atingiu uma extensão de mais de 16 quilômetros na orla, principalmente os balneários Arroio Corrente e Esplanada.
No Balneário Esplanada, a onda gigante arrancou muros e portões de residências à beira-mar, destruiu uma ponte de madeira e arrastou árvores. A água também entrou em algumas casas. Felizmente, ninguém ficou desabrigado ou desalojado e nenhum imóvel corre riscos estruturais.
Segundo a Epagri Ciram, para se formar o tsunami meteorológico depende da combinação de fatores como: a velocidade de deslocamento da linha de instabilidade atmosférica precisa coincidir com a velocidade de deslocamento das ondas no mar geradas por esse sistema, de forma a criar um mecanismo de ressonância que amplifica o meteotsunami; a direção de deslocamento da linha de instabilidade precisa estar alinhada com a plataforma continental e linha de costa, de forma que a batimetria local possa atuar como uma pista para a propagação e intensificação da onda.