O Porto de Imbituba divulgou nesta semana os dados de movimentações e navios atracados em 2025. Até agosto, o porto catarinense já contabilizou 216 navios atracados e uma movimentação total de 5,12 milhões de toneladas de cargas, mantendo um ritmo de produtividade sólido.
A exportação somou 1,97 milhões de toneladas, impulsionada principalmente pelos embarques de coque calcinado, coque não calcinado e farelo de milho, que juntos têm contribuído significativamente para a pauta comercial catarinense.
Na importação, o desempenho foi ainda maior, com 2,14 milhões de toneladas desembarcadas, puxadas por insumos como hulha betuminosa, sal e cargas de uso industrial.
A cabotagem também vem mostrando relevância: foram 451,2 mil toneladas embarcadas e mais de 120 mil toneladas desembarcadas até agosto.
Já o transbordo apresentou um movimento crescente, com 47,2 mil toneladas embarcadas e 39 mil toneladas desembarcadas.
O destaque fica por conta das cargas de maior participação (Granéis sólidos), que respondem por mais de 76% do volume movimentado: coque calcinado, coque não calcinado, açúcar (granel),hulha betuminosa, sal e farelo de milho.
Já os contêineres apresentam a maior ascensão desde que a SCPAR iniciou sua operação no porto, com mais de 890 mil toneladas movimentadas.
De acordo com Beto Martins, Secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, os números são resultado direto de planejamento e investimentos. “O Porto de Imbituba vive um momento de consolidação. Uma gestão comprometida, aliada a investimentos estratégicos, está reposicionando Imbituba como polo logístico moderno, competitivo e capaz de atrair novos fluxos comerciais para o Estado”.
O presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Christiano Lopes, também celebrou os resultados e destacou os planos para o futuro próximo. “O desempenho até agosto reafirma nosso compromisso com eficiência, sustentabilidade e integração logística contudo, o que se pode destacar com maior relevância é que os investimentos em infraestrutura, dragagem, ampliação do cais e digitalização de processos, previstos ainda para 2025, vão ampliar a atratividade do porto e abrir novas frentes de negócios”.